quinta-feira, 25 de junho de 2015

     Foi finalizada no último dia 20 de junho, a "Copa Marechal Rondon" de futsal, onde nossos alunos Nathan Rafael da Silva Ferreira, João Victor Ribeiro Zaparoli e Henrique Taira Galhardo da equipe que representou a cidade de Lins na categoria sub 10.
 
   O jogo foi contra a equipe ADC da cidade de Promissão.
 
   Após uma partida disputadíssima e  apesar da desvantagem durante boa parte do tempo regular, o João Victor empatou o jogo nos segundos finais. o que levou a uma tensa disputa nos pênaltis.

    Foram momentos de muita emoção entre os jogadores, equipe técnica, familiares e torcedores.
 
  Infelizmente ficamos com o 2º lugar. A equipe se destacou pois todos jogaram com seriedade até o fim da partida e também durante todos os jogos do campeonato.

    A escola Minervina teve honra de ter nosso aluno Nathan Rafael premiado entre 100 meninos participantes como o melhor jogador da competição. Como foi dito, 100 meninos representando as   cidades de Promissão, Guaiçara, Lins, Cafelândia e Reginópolis na categoria sub 10.
   
   



 Congratulações aos professores Wesley Tudela, Marcos Verdele e Lucas Vaz Bezerra que fizeram parte da equipe tecnica e realizaram um excelente trabalho desenvolvendo em nosso alunos conceitos de disciplina responsabilidade e respeito com os adversários.
      Com certeza uma experiência inesquecível, e contribuirá para desenvolver boas virtudes em nossos alunos.





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terça-feira, 23 de junho de 2015

Sensacional Festa Junina do Minervina

    Foi um sucesso, a comunidade compareceu em massa. Estava tudo uma delicia, as crianças caracterizadas, sorrisos estampados a alegria contagiou.
    Fica aqui alguns registros fotográficos desse empolgante momento.
    Não deixe de comentar . Vocês também podem postar mais fotos.



























terça-feira, 16 de junho de 2015

Projeto Escola Aberta

Nossa Escola bem representada

O Projeto "Escola Aberta" já está revelando novos talentos na modalidade de Futsal.

Os alunos João Vitor R. Zaparolli (4ºB), Henrique Taira Galhardo (4ºA), Nathan Rafael da Silva Ferreira (5ºB) e André Gabriel Pereira estão representando a nossa cidade e nossa escola na "Copa Marechal Rondon"

O professor Wesley Tudela agradece toda Direção e a professora Elisabete Taira Galhardo pelo acolhimento e apoio ao projeto "Escola Aberta".

Neste sábado as 14h será realizada a grande final  da categoria Sub10 entre as equipes : SEMEL/ESCOLA ABERTA x ADC/Promissão no ginásio do CSU

Lembrando que os treinamentos são realizados nas quarta e sextas-feiras das 15h as 16h30min

segunda-feira, 15 de junho de 2015

Tradicional Festa Junina 


Neste sábado, dia 20 de junho, a partir das 14h será realizada nossa tradicional festa Junina. Haverá várias apresentações de danças típicas além da venda de espetos de churrasco, pastel fritinho na hora, brincadeira da pescaria e outras atrações.
Contamos com a presença de toda comunidade.


terça-feira, 9 de junho de 2015

UFSCAR-UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
DED – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
          NOME DA CURSISTA: Eliana da Costa Caffer Markies
TURMA: Grupo 1          PÓLO: AT8 São Carlos
AT9.PV-terceira seção do TCC

Neste  último capitulo tentarei resgatar  a trajetória deste curso desde o momento da seleção até a produção do TCC, contemplando a aproximação com a comunidade escolar, a formação profissional  em serviço e a relaboração de nosso Projeto Político Pedagógico.
Quando me interessei por este curso, foi pelo fato de já ter feito os dois módulos do curso de Conselhos escolares, pela UFSCAR e ter visto este curso da Escola de Gestores  que muito me chamou a atenção por vir de encontro com meus interesses de estar sempre tentando melhorar profissionalmente. Na verdade pensei que o curso fosse somente EAD, não sabia que teríamos encontros presenciais e também optei pelo Pólo de São Carlos por desconhecer que poderia fazer em outro Pólo mais próximo de Lins, onde resido.
Também tinha preenchido uma ficha de inscrição dentro do projeto Mais Educação do governo Federal, que atende escolas com baixo índice de IDEB, me interessando como gestora para fazer o curso de especialização na área de gestão escolar oferecido pela Escola de Gestores, enfim o mais importante é consegui faze este curso e que ele acrescentou em muito nos meus conhecimentos e na minha prática enquanto gestora.
Ao iniciar o curso pude entender que na verdade não fui a escolhida para o curso e sim a escola a qual sou gestora é que foi a escolhida.
Esta é a terceira pós-graduação que faço na área de Gestão Escolar, na verdade meu maior desejo era fazer um mestrado nesta área, mas ainda não tive a oportunidade. Sou gestora efetiva (concurso público) a doze anos e nesta  escola onde estou hoje vim removida em 2010, assim são cinco anos mas que na verdade conto como se fosse mais pois nela estudei do 1º a 8ª série. Depois voltei como professora alfabetizadora por 10 anos e hoje tenho a oportunidade de junto com meus colegas de trabalho, atender ex alunos que hoje já tem filhos ali estudando, comunidade escolar, funcionários e assim posso estar ali continuando uma história que também não terminará comigo. Muitos colegas de trabalho consideram a escola onde são diretores como sua propriedade, lugar onde desenvolvem uma relação de poder, mas vejo a escola como eu estando ali, como uma situação do presente, que mudou em alguns momentos de minha vida (como aluna , professor e gestora) e que somo e divido relações e decisões com toda comunidade sempre pensando no melhor e o melhor para mim e oferecer aos alunos uma educação de qualidade para todos.
No primeiro encontro que tivemos neste curso nos foi colocado de uma maneira bastante clara que não era eu a escolhida para o curso e sim a escola onde eu era  a gestora. Assim pude entender melhor a relação que teria entre a aprendizagem e a prática e como a aplicação dos conhecimentos deveria provocar uma transformação prática e real no meu objeto de estudo ou seja a escola Minervina. Logo de inicio tivemos que optar por um eixo de estudo, me lembro bem que fiz uma reunião com professores e membros do Conselho escolar, passei um vídeo sobre a proposta pedagógica “O projeto político-pedagógico e a gestão democrática - Vasco Moretto – YouTube”  e após  mostrarmos a nossa os presentes optaram pela escolha da relaboração da mesma que já tínhamos pois ela tinha caracterização, visão, missão escolar, atendimento pedagógico, projeto, formas de avaliação e condução dos colegiados, formação em serviço, quadro de alunos, funcionários etc
Como já citei em outros momentos, sou gestora de uma escola de tempo integral ou seja, um escola que vê o aluno com uma formação integral onde eles entram as 7 hs tem aulas regulares como as demais escolas, as 11hs saem para o almoço e ficam no pátio até as 12h15min. quando retornam para as aulas das oficinas que acontecem no pátio ou na própria sala de aula. As aulas das oficinas são de reforço de português, matemática, inglês, informática, Ed. Física e sustentabilidade. A saída é as 14h45 min. Analisando esta grade pensamos que os nossos alunos deveriam ter um desempenho superior as  demais escolas que tem apenas aulas regulares mas na realidade isto não acontece.  Assim todas as nossas discussões e reflexões solicitadas nas tarefas desta especialização sempre giraram em torno deste foco. “Como melhorar o desempenho pedagógico de nossos alunos?”.
Como também já citei a comunidade escolheu reelaborar a proposta pedagógica e o curso nos deu uma base de inicio quando trabalhou o diagnóstico e caracterização do município,  do Bairro e da escola e eu que já acompanhei esta escola em vários momentos entendi também muito esta mudança pois quando fui aluna ela atendia a poucos pois na década de 70 e 80 não tínhamos a universalização do ensino como temos hoje. Quando retornei como professora a escola ainda era considerada uma das melhores da cidade.
Em  2010, quando retornei como gestora encontrei uma realidade muito diferente. A escola passou a ser uma escola de Tempo integral em 2006, passou a atender uma clientela de alunos que necessitam deste atendimento integral já que os pais trabalhavam fora, eram crianças que ficavam na rua, sem acompanhamento direto dos pais, os melhores alunos ou os que os pais acompanhavam os estudos não aceitaram o período integral e passaram a pedir transferência, assim ficávamos sempre com os que tinham mais dificuldade. Quanto ao corpo docente também trocava muito anualmente o que dificultava cumprir um projeto ou estabelecer um planejamento e formação a longo prazo. Quanto ao bairro e o pessoal atendido também tinha mudado e muito. Nosso bairro agora não tinha mais crianças e estávamos atendendo a parte periférica do bairro. Tínhamos comunidades formadas por catadores de material reciclável, serventes de pedreiro, domésticas, funcionários de uma Usina e Frigorífico local.
Daí a importância em se fazer um diagnóstico e caracterização real da cidade, bairro e escola. Inclusive a partir disto podemos detectar serviços de atendimento público proporcionado no bairro ou na cidade.  
A partir do momento que retornei fiz uma análise e diagnóstico desta situação que tínhamos e as potencialidades também.
Comecei com o propósito de fazer junto com minha equipe um trabalho diferenciado. Aberta a ouvir e atender a comunidade fomos juntos traçando metas e estratégias para melhorar a realidade que tínhamos.
Considero que a informação é uma grande aliada, a comunidade tinha uma visão que as crianças na escola integral ficavam ociosas a tarde ou faziam apenas o que queriam e não era isto que acontecia. Passamos a divulgar mais as atividades que aconteciam na escola, convidando os pais para conhecer e participar. Abrimos um projeto da mãe voluntária que funciona assim: as mães que podem vir durante o intervalo do  almoço participam olhando e orientando as crianças e eu aproveitava sempre as que viam reclamar do tempo integral , convidando-a para serem mais uma a nos ajudar. E pouco a pouco esta idéia contaminou e se tornou um projeto forte de nossa Proposta pedagógica pois estes pais tornaram-se aliados contando para os demais e para toda comunidade o que acontecia ali dentro. Até hoje pais que são voluntários fazem parte do Conselho, da APM, acompanham reuniões de planejamento e isto nos enriquece pois eles trazem para a escola o que ouvem fora, se tornaram nossos parceiros  e deles já saíram várias idéias que melhoraram em muito a estrutura da escola como lugar de entrada de alunos, escolha de zelador, compra de materiais, voluntários em pequenos reparos, discussão de calendário, atividades culturais e num outro detalhe aprendido neste curso e dos Conselhos escolares (UFSCAR) foi nas discussões pedagógicas pois passamos a acrescentar discussões de cunho de planejamento pedagógico em nossas reuniões.
Para estimulá-los fazemos a apresentação dos que entram para a equipe, batemos palmas para o filho e a mãe voluntária,  damos uma camiseta diferenciada e muitos vem agradecer a oportunidade de estar ali inclusive colocando que mudaram a visão que tinham do funcionamento da escola a partir deste acompanhamento. 
Outra ação nossa foi visitar as EMEIs que repassavam os alunos para nós para explicar o funcionamento da escola de Tempo Integral, pois quando lançavam as listas dos alunos para nossa escola os pais já começavam a pedir transferência antes mesmo de conhecer a escola apenas pelo fato de ser integral.
   Alinhado a isto também reavaliamos nossa prática durante o intervalo do almoço que era onde aconteciam mais problemas com brigas, acidentes etc. Compramos mais jogos e brinquedos, bancos e mesinhas, mesa de pimbolim, quadro mural de avisos orientamos nossos inspetores para que todos estivessem no pátio e atentos as necessidades das crianças,  trocamos o sinal por música, organizamos a entrada de alunos, som etc isto na parte estrutural. Na parte pedagógica o acompanhamento das aulas e projetos foram intensificados, ajustando-os as necessidades de se atender o currículo do estado de São Paulo que é o PLE (Programa Ler e Escrever) e EMAI.
Implantamos também uma agenda própria da escola onde colocamos a síntese de nossa proposta pedagógica, caracterização da nossa escola e da equipe gestora, calendário escolar, perfil do aluno atendido e é nela que passamos todos os comunicados da escola e que os pais também passam as informações necessárias ao  professores.
    Um outro  ponto foi uma parceria com a prefeitura, abrimos a escola para atender o projeto “escola aberta” onde professores de educação dão  treinamento de vôlei e futsal após as aulas ou seja os pais que saem mais tarde deixam seus filhos com atendimento até as 17 hs. 
Completando a escola Minervina atende 300 alunos do ciclo I do ensino fundamental, do 1º ao 5º ano. Temos cerca de 35 professores e destes apenas 6 são efetivos os demais são estáveis (categoria F) e contratados por tempo determinado. Os professores que dão aulas nas oficinas são na sua maioria escolhidos por perfil e análise de currículo mas atualmente passamos por um período de pouca oferta de pessoal habilitado para a docência o que torna mais difícil nossas escolhas, diante disto investimos na formação em serrviço. 
Bem tentei passar um pouco da realidade da escola Minervina para entendermos nosso plano de intervenção que foi centrado e baseado também em nossas avaliações externas que até o ano passado nos colocavam num IDESP (índice de desenvolvimento da educação do estado de São Paulo) muito baixo. Nossos alunos sabiam apenas o básico que deveriam saber das expectativas esperadas para a série de cada um. Em reunião de escolha de Plano de intervenção a coordenadora colocou nossa deficiência na fluência leitora, produção de texto e resolução de situações problemas e que todas indicavam que deveríamos investir em projetos de leitura para trabalhar a interpretação com nossos alunos,  estimular os professores a relacionar os conteúdos estudados fazendo também a relação com as oficinas, formação dos professores em ATPCs, maior envolvimento dos pais nas questões pedagógicas e na aprendizagem dos filhos, alfabetizar todos os alunos até o 3º ano, que os alunos aprendam as expectativas requeridas para sua série e enfim que nossa escola ofereça uma educação de boa  qualidade para todos os alunos.
A implantação do plano de intervenção é parte do nosso projeto político pedagógico e já está sendo feita através do acompanhamento pedagógico nas aulas, observação das rotinas e formação nas ATPCs.
Como resultado positivo do curso colocaria a aproximação com a comunidade escolar, transparência das atividades desenvolvidas e participação  que cresceu ainda não é a esperada, temos muito que melhorar pois os pais precisam aprender a falar e opinar mais mas sentimos que estamos no caminho pois estamos participando a todos das ações ocorridas nesta escola através do nosso Blog que se tornou um ótimo canal de divulgação e informação.
Coloco como negativo querer colocar em minhas reuniões com outros diretores a importância da participação da comunidade, da gestão democrática e ser ainda tão criticada nesta postura. 
A luta é árdua, temos também uma legislação a nosso favor pois na Resolução SE 52, de 14-08-2013 temos o perfil requerido pela Secretaria Estadual de educação de são Paulo, que entre as competências e habilidades requeridas para os profissionais da educação diretor de escola diz:
 DIRETOR DE ESCOLA 1. PERFIL Como dirigente e coordenador do processo educativo no âmbito da escola, compete ao Diretor promover ações direcionadas à coerência e consistência de um projeto pedagógico centrado na formação integral dos alunos. Tendo como objetivo a melhoria do desempenho da escola, cabe-lhe, mediante processos de pesquisa e formação continuada em serviço, assegurar o desenvolvimento de competências e habilidades dos profissionais que trabalham sob sua coordenação, nas diversas dimensões da gestão escolar participativa: pedagógica, de pessoas, de recursos físicos e financeiros, de resultados educacionais do ensino e aprendizagem. Como dirigente da unidade escolar, cabe-lhe uma atuação orientada pela concepção de gestão democrática e participativa, o que requer compreensão do contexto em que a educação é construída e a promoção de ações no sentido de assegurar o direito à educação para todos os alunos e expressar uma visão articuladora e integradora dos vários setores: pedagógico, curricular, administrativo, de serviços, das relações com a comunidade. Compete, portanto, ao Diretor de Escola uma atuação com vistas à superação de condições adversas ao desenvolvimento de uma educação de qualidade, ou seja, centrada na organização e desenvolvimento de ensino que promova a aprendizagem significativa à formação do aluno: pessoal, social e para o mundo do trabalho.
Bem, este parágrafo, veio sintetizar tudo que vimos durante este curso de formação, assim sendo a formação obtida foi muito positiva pois nas disciplinas de oficinas tecnológicas, fundamentos do direito a educação, políticas e gestão na educação, planejamento e práticas na gestão escolar e tópicos especiais tivemos a oportunidade  de refletirmos através dos textos a nossa prática e como melhorá-la.
O foco sempre foi o Projeto político pedagógico e em uma das discussões tive a chance de colocar que quando ele começou a ser exigido na década de 90 eu era professora desta mesma escola onde hoje sou gestora e o diretor pediu que eu o  escrevesse sozinha e eu fiz um apanhado de tudo somente para cumprir a legislação e entregamos e hoje em 2015 quase 20 anos se passaram para somente agora começarmos a entender que este documento não deve ser algo feito e engavetado  que ele traz a essência da escola, a identidade institucinal e deve ser debatido e vivenciado com todos que dela fazem parte.
O prof. Vasco Moreto nos diz sobre o PPP: Dinâmico e flexível, o projeto Político-pedagógico se realiza à medida que as pessoas vivenciam o dia a dia da escola. Resultado de uma construção coletiva, o projeto político pedagógico
expressa o compromisso social da escola na formação da cidadania e os princípios orientadores para as ações educativas no contexto escolar. As constantes mudanças sociais e culturais do nosso tempo exigem novas respostas à questão: que cidadão queremos ajudar a formar e para que tipo de sociedade?
(https://www.youtube.com/watch?v=quQqZVR8v_g).
Freitas (1991), também nos coloca que pensar num PPP não é uma tarefa fácil, todos os membros da escola são co participantes, que a proposta não deve vir pronta e imposta pelos órgãos centrais da administração ela deve ser construída com o real. 
As novas formas têm que ser pensadas em um contexto de luta, de correlações de força – às vezes favoráveis, às vezes desfavoráveis. Terão que nascer no próprio "chão da escola", com apoio dos professores e pesquisadores. Não poderão ser inventadas por alguém, longe da escola e da luta da escola. (Grifos do autor) (Freitas 1991, p. 23)
A Resolução SE 52/2013 ainda traz como perfil requerido aos diretores do estado de São Paulo, relacionadas a construção do Projeto político Pedagógico:
COMPETÊNCIAS e) Compreender a importância da construção coletiva da proposta pedagógica da escola, com base na gestão participativa e democrática. HABILIDADES e.1) Dialogar, com a comunidade interna e externa para promover articulação entre ambas em favor da melhoria da qualidade da educação. e.2) Empreender ações de planejamento, construção e avaliação da Proposta Pedagógica e ações da escola, de forma participativa, com o envolvimento dos diferentes segmentos intra e extraescolares. e.3) Definir, coletivamente, as prioridades e metas a serem desenvolvidas a curto, médio e longo prazo. e.4) Desenvolver capacidades de coordenar as equipes para o trabalho coletivo e estimular o desenvolvimento profissional e a responsabilidade pelos processos educativos e resultados do trabalho escolar. e.5) Coordenar e articular equipes, pessoas e recursos para a elaboração, execução, acompanhamento e avaliação da proposta pedagógica da escola. e.6) Apoiar e incrementar o desenvolvimento da proposta pedagógica da escola que integre conhecimentos de nível institucional, organizacional, operacional. e articulação de esforços direcionados aos objetivos da proposta pedagógica da escola. e.8) Estimular parcerias, com vistas à otimização de recursos disponíveis na comunidade. 2.2.1 Gestão Pedagógica a) Construir e atuar, coletivamente, e na observância de diretrizes legais vigentes as normas de gestão e de convivência com todos os segmentos da comunidade escolar.f) Analisar os indicadores para subsidiar a tomada de decisões com vistas à melhoria da Proposta Pedagógica, definição de prioridades e de metas articuladas à política educacional da SEE-SP.

 Enfim, este curso foi muito positivo mas só será realmente válido se refletir sobre nossa prática dentro de nossas escolas e no trabalho da busca pelo oferecimento de uma educação de qualidade para todos, este deve ser o compromisso coletivo estabelecido.
   Bibliografia
 FREITAS Luiz Carlos. "Organização do trabalho pedagógico". Palestra proferida no V11 Seminário Internacional de Alfabetização e Educação. Novo Hamburgo, agosto de 1991 (mimeo).



segunda-feira, 1 de junho de 2015

UFSCAR-UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
DED – DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR
          NOME DA CURSISTA: Eliana da Costa Caffer Markies
TURMA: Grupo 1          PÓLO: AT8 São Carlos

AT8.PV-Primeira seção do TCC

            Como introdução a este trabalho o tema escolhido será falar sobre a importância da gestão democrática e a construção ou neste caso a reelaboração do projeto político pedagógico como forma de atender a esta gestão pois estão interligadas. Dentro deste tema tentarei discorrer sobre aspectos reais da escola Minervina Sant’Anna Carneiro, que será objeto de estudo nesta pesquisa. 
            O projeto político-pedagógico tem sido objeto de estudos para professores, pesquisadores e instituições educacionais em nível nacional, estadual e municipal, em busca de atender a legislação e buscar também a melhoria da qualidade do ensino já que, atualmente todas as vezes que vem em discussão a qualidade da educação oferecida aos alunos, a mesma esta sempre associada a questão do seu projeto político pedagógico.
Mas afinal qual a definição, o que vem a ser a gestão democrática, o projeto Político pedagógico, por que ele é tão importante, quais os princípios básicos que o compõe, suas bases legais e finalmente qual o papel do gestor  na sua elaboração?
O Projeto político Pedagógico é um documento que define intenções da escola para que esta realize um trabalho de qualidade. É o resultado do desejo coletivo, e constitui um compromisso do coletivo, em alcançar as metas estabelecidas após  a discussão e participação de todos os vários seguimentos que compõe um Conselho Escolar. O termo projeto tem origem no latim projectu, que, por sua vez, é particípio passado do verbo projicere, que significa “lançar para diante”. Plano, intento, desígnio. (VEIGA, 2000). Projeto então seria plano, desejo em se realizar algo.
O projeto é, portanto, uma ação que pretende se realizar diante de um cenário real que se tenha do presente. O projeto é o resultado desta ação de apresentar em um plano de ação, a descrição de uma ou mais metas que se deseja enfim concluir.
            Pensar no projeto constitui então, a própria essência da unidade escolar e o seu resultado está ligado ao que o gestor escolar pensa sobre sua elaboração, sua concepção político-pedagógica, sua formação enquanto profissional   naquilo que ele acredita ser os meios e fins da educação, que considere a qualidade atendendo todos os alunos que dela necessitarem. Nesse sentido, o projeto faz parte de uma participação coletiva e deve buscar consolidar os ideais de uma escola democrática, inclusiva e que atenda com qualidade a todos os alunos nela matriculados. Neste espaço de discussão  sobre a inclusão de todos os alunos portadores de necessidades especiais e atendimento as adequações necessárias.
            Um projeto político pedagógico construído dentro de uma visão democrática será um projeto vivo, pensado com o coletivo, levando em conta a realidade e características da escola caso contrário o PPP da escola se torna apenas mais documento construído por um ou dois profissionais da escola  ou copiado de outras realidades apenas para cumprir a legislação. O gestor que copia a PPP de outra unidade para cumprir uma tarefa administrativa que não abre a escola para ouvir seu conselho, que não discute os problemas da escola com os representantes de sua comunidade escolar,  representados pelos seguimentos dos colegiados é como trabalhar com um lugar sem identidade pois cada local ou unidade escolar já diz unidade, é única em suas características e no atendimento de seu público, tem um histórico de atendimento, um público a atender e profissionais com determinada formação e valores. Um plano destes que não é discutido pela equipe já esta fadado a fracasso pois seus integrante não são os autores e atores do processo. Da participação é que vem a responsabilidade em se tornar proativo e não apenas um expectador do processo.  
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que vai dar forma e vida ao projeto político-pedagógico. Quando nos atentamos para o significado das palavras que compõem o nome projeto político pedagógico, entendemos o que o mesmo nos diz:
  • É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.
  • É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.
·         É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Um projeto é uma ação dinâmica é o resultado de um processo  que não está acabado que deve ser sempre reavaliado principalmente nos períodos de planejamento pois a escola e seus problemas são muito dinâmicos também, professores e alunos que mudam anualmente e que nem sempre estão preparados para acolher a turma que pegam, problemas de aprendizagem variados e de ensinagem também e problemas envolvendo as famílias.
É importante lembrar, pelas palavras de Gadotti, que:
Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projeto significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possíveis, comprometendo seus atores e autores (1994, p. 579).
            Sendo assim, o projeto não pode ser algo construído para logo em seguida ser arquivado ou encaminhado às autoridades competentes. Ele também precisa ser construído e vivenciado por todos em todos da equipe e comunidade para maior entendimento do processo educacional; como é um processo coletivo, visa gestão democrática e participativa.
Na parte legal a elaboração do Projeto Político Pedagógico pelas escolas tornou-se possível com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (n. º 9.394/96) que em seu artigo 12, prevê que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. E no seu artigo 13, inciso primeiro, define que: “Os docentes incumbir-se-ão de: participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino.
Toda esta legislação trouxe para a escola mais autonomia pedagógica. Para nós ela ainda é limitada pois temos autonomia dentro de um currículo fechado proposto pela secretaria da Educação do Estado de São Paulo, que afinal é uma autonomia controlada mas temos a liberdade de discutir com a comunicada como o currículo será vivenciado dentro da escola. As verbas são discutidas dentro de um rol de possibilidade de gastos etc.  
Sobre o projeto, (VEIGA, 1995, p.13) afirma:
O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional com um sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto pedagógico da escola e, também, um projeto político por estar intimamente articulado ao compromisso sóciopolítico com os interesses reais e coletivos da população majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade. Na dimensão pedagógica reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. Pedagógico, no sentido de definir as ações educativas e as características necessárias às escolas de cumprirem seus propósitos e sua intencionalidade.
            Bem toda esta discussão como forma de introdução foi realizada para deixar claro neste trabalho a importância em se construir um PPP que venha a ser a identidade real da escola construída não apenas com a visão do diretor mas dos vários seguimentos que a compõe como pais , alunos, funcionários , especialistas e professores.
            A escola que será alvo de discussão e para qual os estudos foram direcionados é uma escola de tempo integral que já possuía um PPP mas que na versão anterior não tinha sido construído com a visão de uma gestão democrática e sim com apenas a visão do diretor e que precisou passar por uma reavaliação que será o objeto escolhido para a elaboração deste trabalho de conclusão de curso.
Ainda sobre o projeto político pedagógico temos a dizer que ele tem uma dimensão política, a dimensão pedagógica e a financeira.
A dimensão política é a que trata de formação de pessoa, que cidadão queremos formar, que valores são importantes para nossa instituição, concepções que acreditamos e focamos em nosso trabalho etc
A dimensão pedagógica focará tudo que envolve a qualidade da educação que desejamos oferecer como: avaliação, currículo, projetos, evasão, inclusão, planejamento, calendário, transporte, merenda, corpo discente, docente, legislações etc
A dimensão financeira que tratará das necessidades, controle de gastos, parceiros, prestações de contas, transparência nas compras etc
 O projeto político pedagógico inicia-se como ponto de partida com o levantamento diagnóstico da Unidade escolar. Precisamos saber quem somos ou onde estamos e onde queremos chegar ou como queremos ser reconhecidos.
Neste ponto temos já algumas definições já discutidas na escola Minervina, enfim temos um PPP que neste momento precisou ser reavaliado e reelaborado. Já temos uma missão e uma visão.
Alguns documentos são bastante úteis tanto na construção quanto análise e avaliação da PPP que são os dados do CENSO Escolar, IDESP, IDEB, resultados do SARESP, Provas da ANA etc, um outro dado muito importante, é a avaliação institucional que é feita todo segundo semestre, nela está a visão dos pais sobre as necessidades e projetos da escola, também há a avaliação institucional feita pelas várias  áreas de gestão analisadas pelo Conselho Escolar e pelos professores em ATPCs.  
O mais importante é que estes dados não podem refletir a visão de uma pessoa e sim do coletivo.
Sobre isso Motta (1998, p.37) afirma que para a realização do diagnóstico escolar contemplar:
a) Projetos Desenvolvidos na Escola:levantamento sobre os projetos pedagógicos, administrativos ou financeiros desenvolvidos pela escola nos anos anteriores, se possível com todas as suas características e com os resultados efetivamente obtidos, bem como informações sobre os projetos em andamento, incluindo-se aí os segmentos escolares envolvidos nos mesmos. Anotar nesse item, ainda, os programas de formação dos quais participam ou já participaram os membros dos segmentos escolares;
 b) Características da Gestão e das Relações Humanas na Escola: definir o tipo e características da gestão escolar; a atuação da equipe de direção, de docentes e de apoio técnico administrativo e operacional; o nível de participação da comunidade escolar, do Conselho de Escola e demais representações de segmentos escolares; distribuição do tempo de trabalho pedagógico da equipe docente etc;
c) Conselho de Escola, Caixa Escolar, APM e Grêmio Estudantil: síntese especificando as atividades desenvolvidas por essas instituições escolares, incluindo os espaços que utilizam, seus membros e representantes e o tipo de atuação que desempenham na escola;
 d) Deficiências Detectadas na Escola: em relação a todos os itens pesquisados, anotar, no ato mesmo do levantamento, informações que revelem as deficiências da escola em relação à formação dos docentes; aos recursos materiais; às instalações e aos equipamentos; ao número de funcionários; ao interesse dos alunos; ao prédio escolar; à participação dos segmentos da instituição escolar e às diferentes instâncias administrativas; às condições administrativas, pedagógicas e financeiras da escola. Os fatores que impactaram negativamente o desempenho escolar deverão ser usados como referência para a construção de estratégias para sua superação; 4601
e) Características da Comunidade: levantamento de dados sobre os moradores do bairro em que a escola está inserida: nome, profissão, grau de instrução, procedência, participação em associações (sindicatos, bairro, escola, igreja, clubes), habilidades artísticas (se canta, dança, pinta, escreve, toca);
f) Características do Bairro: levantamento de informações gerais sobre o bairro em que a escola está inserida: sua história – transformações pela qual passou e como se deram; se têm serviços como luz elétrica, água encanada, rede de esgoto, asfalto, coleta seletiva de lixo; se têm movimentos sociais organizados; o número de habitantes, de hospitais, de farmácias, de biblioteca, de áreas de lazer, de igrejas, de livrarias, se são realizados eventos culturais, de que tipo e com que freqüência etc;
 g) Caracterização dos Alunos: idade, sexo, número de repetências, número de transferências, procedência, habilidades artísticas, outros cursos, áreas de interesse, local de moradia, condições de moradia, com quantas pessoas vivem, qual é o seu lazer preferido, local de trabalho (MOTTA, 1998, p. 38 - 41).
A partir de todo trabalho diagnóstico o coletivo pode definir as prioridades para definirem então o plano de ação.
PLANEJAMENTO E GESTÃO ESCOLAR
A dinâmica de planejamento na escola Minervina é levada muito a sério e para nós da equipe gestora (professor coordenador, diretor  e vice) é o momento de organizar a escola para que as expectativas de aprendizagem sejam alcançadas e a educação oferecida seja de qualidade.
            A Secretaria estadual de educação a qual fazemos parte determina anualmente na semana do carnaval três dias dedicados ao planejamento escolar. Nestes dias as aulas são suspensas e os professores juntamente com a equipe gestora participam desta formação em serviço com vistas a organizar as atividades e conteúdo a serem trabalhados para garantir um bom nível de ensino aprendizagem de cada ano, neste período também é feito a revisão do PPP, projetos, regimentos, calendário etc . Este planejamento acontece sempre após duas semanas do início das aulas para dar tempo dos professores fazerem a sondagem diagnóstica da classe e levarem estes dados para serem trabalhados.
            Após anos na gestão desta Unidade escolar foi detectado pela equipe gestora    a necessidade em se fazer um dia de pré planejamento antes do início das aulas, período após a atribuição no recesso escolar (assim poderiam ser convocados) para que neste dia pudéssemos fazer o acolhimento coma apresentação de todos os integrantes da equipe escolar e com a discussão e leitura das normas de gestão e convivência de alunos e professores presentes na PPP e no regimento escolar, normas de organização de entrada, saída, horário de almoço e intervalos de lanche pois nossa escola é de atendimento em tempo integral e anualmente recebemos tanto no período da manhã (aulas regulares) quanto a tarde (nas oficinas), novos professores que precisam conhecer todo funcionamento para iniciarmos o ano letivo prestando um bom serviço, mais organizados e tendo os mesmos procedimentos.
            Segundo Marcelo S. Pereira da Silva, no texto do curso “Planejamento e o cotidiano escolar”, “planejamento é um processo de organização de uma determinada ação, é um movimento permanente de pensar e repensar a ação desenvolvida, o trabalho realizado.”
Planejamento então seria refletir sobre onde estou, onde desejo chegar, que meios tenho, o que devo fazer, quanto tempo disponho e como verificar se deu certo ou não.
O Plano seria o documento (escrito) de todo este processo. Assim este plano não pode apenas ser copiado de um ano para o outro pois ele deve estar adequado com o diagnóstico feito para aquele ano com aqueles alunos ou equipe. A escola tem seu plano gestão revisado a cada ano, ele é discutido pela equipe, aprovado pelo Conselho escolar e entregue a diretoria para ser acompanhado durante o ano nossa supervisora e também ser reavaliado por nós sempre que necessário. Nele estão os anexos homologados (calendário, grade escolar, equipe de trabalho, planos da APM etc), os projetos do ano, planos de ensino dos professores, planos de trabalho da APM, professor coordenador, horário das aulas e outros documentos.  
A dinâmica de avaliação, recuperação, acompanhamento dos estudantes no processo pedagógico também é feita neste período mas acompanhada de perto pelo coordenador que semanalmente vistoria as rotinas, acompanha cadernos dos alunos, assiste aulas e acompanha as avaliações. 
Na verdade em nosso planejamento não fazíamos um paralelo entre as metas definidas pelo Plano Nacional de Educação mas indiretamente trabalhamos com as diretrizes previstas no artigo 2º do mesmo documento como universalização do atendimento escolar, quando não negamos matrícula aos que nos procuram, quando respeitamos os princípios de equidade, diversidade e gestão democrática através dos colegiados. Quando nos preocupamos com a sustentabilidade pois temos oficinas de espaço educador sustentável para trabalhar estes valores, quando trabalhamos para que todas as crianças estejam alfabetizadas até o 3º ano.
Durante o planejamento também refletimos sobre nossa média no Ideb que em 2013 foi de 5.2 exatamente o que nos era proposto como meta mas traçamos os rumos para melhor nosso desempenho no Idesp que está abaixo do esperado já a dois anos seguidos.
Finalizando, todo momento de planejamento em nossa escola é pensar sobre nossa realidade e levantar procedimentos para sanar as dificuldades levantadas na busca por oferecer uma educação de qualidade a todos.
Enfim toda discussão em cada momento de planejamento se torna avaliação de uma ação para tomada de decisão ou seja um projeto que é político e pedagógico.
DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO ESCOLAR

Falar sobre PPP também é discutir sobre a gestão democrática na escola.
Quando refletimos sobre a frase “Conselhos escolares: democratização da escola e construção da cidadania”  já me vem a mente o que representa ter um Conselho escolar e sua função dentro da Unidade escolar. 
Na escola Minervina, entendemos que ter um Conselho escolar, onde estão representados todos os seguimentos como pais, funcionários, alunos, gestores e professores, é compartilhar com a forma de gestão participativa, ou seja, nada adianta ter um conselho constituído e já ir para a reunião com opiniões formadas só para atender a legislação e fazer uma ata onde os membros assinam ou onde é pega a assinatura como se a reunião tivesse acontecido apenas para cumprir o solicitado.
Segundo o caderno nº 1 do Programa Nacional dos Conselhos Escolares “participar é fazer valer os seus direitos e deveres democraticamente discutidos e definidos e isto é um exercício de democracia”, a partir o momento que solicitamos e ouvimos dos seguimentos presentes, sua opinião sobre assuntos referentes a escola onde ele faz parte, atendemos a função social da escola que é “formar cidadão, construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico, ético e participativo”. 
Tanto a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 206, quanto a LDBEN 9394/96, pregam a “Gestão Democrática do Ensino Público, na forma da Lei da Legislação dos Sistemas de Ensino” (inciso VIII do art. 3º da LDBEN).
Para atender a legislação temos os órgãos colegiados como Grêmio, APM, Conselhos escolares, atender a gestão democrática é aceitar discutir e compartilhar as decisões com estes colegiados.    
A LDBEN é mais precisa ainda, nesse sentido, no seu art. 14, quando afirma que “os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica de acordo com as suas peculiaridades, conforme os seguintes princípios: I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;”
Acompanhar a construção do PPP e não apenas assinar a ata de reunião para sua homologação é uma das atribuições dos Conselhos escolares e estamos descobrindo isto em nossas reuniões para as atividades deste curso. Pais , funcionários, alunos , professores tem muito a enriquecer e dar opiniões, inclusive percebo um olhar diferente para cada questão discutida e isto tem contribuído muito para a melhoria do ensino oferecido, inclusive a transparência nas decisões, a co-participação faz com que a responsabilidade de todos os seguimentos aumente.
Ainda sinto que falta muita cobrança da parte pedagógica talvez até pelos pais não se sentirem com conhecimento para questionar mas já tivemos um começo.
Segundo o caderno 1 do Programa Nacional de Fortalecimento dos CE/MESEB 2004,
 Os Conselhos Escolares têm como atribuição deliberar sobre questões político-pedagógicas, administrativas, financeiras, no âmbito da escola. Representam, assim, um lugar de participação e decisão, um espaço de discussão, negociação e encaminhamento das demandas educacionais, possibilitando a participação social e promovendo a gestão democrática. São, enfim, uma instância de discussão, acompanhamento e deliberação, na qual se busca incentivar uma cultura democrática, substituindo a cultura patrimonialista pela cultura participativa e cidadã.
Para tudo isto ser uma realidade dependerá também do diretor estar aberto a compartilhar sua gestão tornando-a democrática e participativa.
A partir de toda esta discussão e a leitura dos textos e vídeos principalmente http://www.dominiopublico.gov.br/download/video/me001066.mp4 percebemos que a escola Minervina está iniciando um processo de gestão democrática, com ações e decisões baseadas na opinião dos colegiados. Colocamos como início pois esperamos maior e melhor participação dos pais não apenas no sentido de estar presente nas decisões mas participando criticamente delas.


quinta-feira, 21 de maio de 2015

Os alunos que fazem parte do Projeto Escola Aberta de Futsal, do Prof. Wesley iniciaram a participação no dia 10/05/2015 na Copa Marechal Rondon, na categoria sub 10 e sub 12.